A safra brasileira poderá ser uma das mais prejudicadas pelo fenômeno climático El Niño, que deve provocar calor intenso e seca a partir do 4º trimestre e principalmente em 2024. A previsão se baseia segundo um estudo da Coface, empresa especializada em seguro de crédito e serviços de informação comercial que realiza levantamentos sobre setores econômicos.

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“Tudo que seja em excesso é prejudicial, por exemplo, saímos de eventos extremos de falta de chuvas (lá Nina), e agora temos previsão de excesso de chuva (El Nino), mas o setor produtivo Agropecuário vive uma constante incerteza, pois depende de muitos fatores externos, mas o que é certo que temos que produzir alimentos, seja para as espécies produtivas como suínos, aves, bovinos de leite ou corte, ou mesmo para a espécie humana.”, explica.

“Por isso nossos produtores se utilizam de tecnologia implementada em sementes, insumos ou instalações para mitigar os efeitos provocados pelos possíveis eventos extremos, e sempre tendo uma expectativa, e buscando na fé que possamos ter uma safra boa, pois nós dependemos destes alimentos.”, completa.

Conforme os meteorologistas, o El Niño começou oficialmente no último dia 8 e pode durar de cerca de nove meses a até mais de dois anos. Essa previsão preocupa os produtores, pois o preço dos insumos podem sofrer reajustes e os custos de produção devem subir e, consequentemente, encarecendo o produto ao consumidor final.

Fonte: Rádio Rural